domingo, 26 de dezembro de 2010

Corpo treme

Um poema do mau que ele nunca imaginou ser lido... Já que tenho permissão pra isso, vou postar!

Abraço mau, se sabe que sempre gostei dos seus poemas intensos, ^^’


Corpo treme

Mauricio Bittencourt


Meu corpo treme frio na noite chuvosa

Minhas mãos querem tocar suavemente

O corpo que esquenta logo some

E o vazio permeia até o infinito


Meu desejo incapaz de prosseguir

Sem um consentimento assumido verbalmente

Ou danças de ciganas decadentes

Murcham como flores no frio


-Salvo para ver se um dia presta

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