terça-feira, 22 de novembro de 2011

Breve

Teve o tempo que eu te tive
Mas foi pouco, patife meu peito que te ama tanto e ainda dói
Pensando que não volta, mas se volta faz sorriso até em céu de chuva
Nem o sol aguenta escondido se você chega num domingo, pronta pra se molhar
O vento para, se não resfria tua pele, e quem não teme te maltratar?
E se eu pensar que te tive, teve esse tempo, me satisfaz só pensar
Quando foi, e quantos foram depois de mim?
Num abril perdido no tempo, uns quatro ou cinco pelego?
Quantos caras passaram na tua cama? Quantos amantes disseram “te amo”?
Ou amavam, ou ainda amam...
Nenhum te viu. Nem vai ver.
Teve o tempo que eu te tive
E agora não tendo, me sinto mais um que te vê de olhos fechados
Esperando dois ponteiros de encontro marcado, me acordar

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